A terra abriu-se mesmo debaixo dos meus pés
Formou-se uma fenda estreita e caí…
E do fundo escuro eu gritava: “quero sair daqui”
Gritei, rastejei, implorei…
Não aguentava mais permanecer naquele local
Naquela solidão, naquele ambiente que cortava a respiração
Então comecei a escalar, a procurar a saída
E implorava mais uma vez: ”quero de novo a minha vida”
E quando já via a luz e já respirava de novo
Voltei a cair, mergulhei mais uma vez na escuridão
Tinha a mente confusa e desarrumada!
Será que teria de ficar ali sem poder fazer nada?
Nunca desisti, tentei sempre chegar ao cimo
Antes que a fenda se fechasse!
Não queria ficar ali sozinho, frio, quase congelado…
Onde estaria o caminho para sair daquela solidão?
Será que encontraria o elevador?
Será que havia solução?
G-Slim
(Márcio)
1 Comments:
passei por aqui como tantas outras vezes, e nao posso deixar de comentar...
cada vez que leio os teus poemas, deixo-me levar por eles...
quem diria que um dia te transformarias num poeta.
tu que escrevias musicas a pensar na tua musa e hoje escreves poemas... poemas transparentes, puros...
Es o Poeta meu Amigo...
beijos doru-te
ilda
Post a Comment
<< Home